sexta-feira, 23 de maio de 2014

Alimentos que fazem mal a saúde dos cães e gatos






Muitas vezes gostaríamos de compartilhar nossos alimentos com nossos companheiros de quatro patas, que nos observam com aquele olhar “pidão”. Mas é preciso tomar muito cuidado, pois há alguns alimentos que são muito perigosos para a saúde de nossos bichinhos de estimação. A veterinária Marily Leonhardt listou alguns alimentos que jamais devem ser oferecidos para cães e gatos:


- Bebidas alcoólicas: Podem induzir a uma intoxicação séria e às vezes fatal. Falta de coordenação, excitação, depressão, urina excessiva, respiração lenta e ataque cardíaco são alguns dos sintomas.

- Abacate: Contém uma substância tóxica chamada persina. Pode causar desarranjo gastrointestinal.

- Café: É um estimulante cardíaco. Pode causar danos ao sistema nervoso e sistema urinário.

 - Batatas e Tomates: Possui substâncias chamadas solamina e alcalóides. Se ingeridos em grande quantidade, podem gerar salivação excessiva, desarranjo gastrointestinal, perda de apetite, depressão do sistema nervoso central e outros sintomas.

- Cebola: Contém tiosulfato. Cachorros sensíveis à cebola podem desenvolver anemia.

- Chocolate: Contém teobromina, um composto diurético e estimulante do coração. Causa excitação e o animal passa a beber e urinar excessivamente, vômitos e diarreia.  O chocolate é um acelerador cardíaco que pode levar a convulsões ou mesmo a morte.
- Alimentos estragados ou mofados: Muitos tipos de mofo contém uma toxina chamada aflatoxina. Pode causar vômitos, diarreias, tremores musculares, falta de coordenação, febre, salivação excessiva e danos ao fígado.
- Bacon e outros alimentos ricos em gordura: O problema principal destes alimentos é um desarranjo gastrointestinal e, em alguns casos pode resultar em uma pancreatite. Pode ser fatal em alguns animais.
- Noz macadâmia: Contém uma toxina desconhecida que pode afetar os músculos, o sistema digestivo e o sistema nervoso de cachorros. Já foram registrados casos de paralisia.
- Uvas e passas: Existem casos registrados de apenas seis uvas ou passas que causaram insuficiência renal aguda. A toxina não foi identificada ainda.
No caso de intoxicação sempre leve o animal ao veterinário mais próximo. Nunca deixe medicamentos ao alcance de animais.


10 VIAGENS INCRÍVEIS PARA OS AMANTES DE ANIMAIS

Você é amante dos animais?
Mania de Pets começa com uma lista divertida de 10 viagens para os amantes de animais. Confira e veja com qual delas mais se identifica.
  1. Trabalhar na proteção de Pandas em Lougantai, ZhouzhiAtualmente existem apenas cerca de 1.000 Pandas gigantes em todo o mundo, a maioria na China. Vá a Xian e ajude-os pesquisadores lá. O programa de voluntariado para o refúgio é executado em sessões de duas ou quatro semanas e oferece uma oportunidade de trabalhar diretamente com os animais. Se você tiver sorte, você ainda pode aprender um pouco de chinês.

2. Ir ao Festival de Golden Retriever em Aberdeen, EscóciaOrganizado pelo Golden Retriever Club da Escócia, este festival anual ocorre em julho em Aberdeen, na Escócia, a casa ancestral da raça. O dia inclui um show de cachorros, jantar, danças e brincadeiras.  Com mais de 222 cães no atendimento, as chances são que você nunca vai correr fora peludas cabeças para coçar.


  1. Conhecer elefantes no norte da TailândiaVá para o norte da Tailândia para conhecer uma manada de elefantes no parque de natureza de elefante, para passar a noite, ou inscrever-se como um voluntário por até quatro semanas. Eles também participam de restauração de florestas tropicais, com média de 25 hectares de árvores plantadas por ano.

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  1. Passar um final de semana no Woodstock Farm SantuaryNão quer para sujar as mãos? Reserve uma estadia no santuário de animais de fazenda Woodstock em Woodstock, Nova Iorque. Um abrigo para vacas, porcos, galinhas, perus, patos, ovelhas, cabras e coelhos, o santuário opera sobre o princípio simples que os animais são amigos — não o jantar. Acordando com a ajuda de um despertador de galo real e vendo o sol se pôr sobre as montanhas Catskill.

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  2. Conhecer os moradores do Yellowstone National ParkNão há nada melhor que ver um animal no seu próprio território. O Parque Nacional de Yellowstone não tem só gêiseres impressionantes, mas também é lar de bison, ovelhas, bobcats, alces, coiotes, cabras da montanha, alces, veados e ursos. Bônus: Monitores  estão por lado para explicar tudo o que você pode querer saber sobre as criaturas e seu habitat.
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  1. Ir a um safári na África do SulA idéia de um safari Africano é atraente. Mas as empresas de pesquisa para assegurar os animais são bem tratados pode ser complicada. Se você está indo para a África do Sul e quer conhecer o habitat dos animais, tente Humane Society SanWild Wildlife Sanctuary . O parque oferece um campo de mato de luxo para visitantes durante a noite, garantindo que você estará visitando o reino animal em grande estilo.

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  2. Ver as baleias em Sydney, na AustráliaColoque a cabeça para fora para ver estas criaturas majestosas em seu hábitat natural. Sydney, Austrália, é um hotspot para observação de baleias a partir de meados de Maio até início de dezembro. Certifique-se de procurar uma empresa que, como Whale Watching Sydney  é ecofriendly, e você terá o conforto de saber que você não está prejudicando o ambiente dos animais que gosta.

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  3. Ficar coberto de coelhos em Ōkunoshima, JapãoÉ um verdadeiro refúgio para os bichos – a caça de coelhos é proibida na ilha-  assim como para os cães. Há também um hotel, parque de campismo, e campo de golfe.

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9. Salvar os orangotangos em Sumatra
Pronto para realmente comprometer-se a proteger os animais? Vá para Sumatra por seis meses. A População de orangotangos do país está em fase de extinção devido ao desmatamento. Voluntários existem trabalhando para mudar esse destino sombrio, realiando a reabilitação e reintrodução de duas espécies de orangotangos na natureza. Junte os seus esforços e ajudar a fazer uma diferença duradoura.
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10. Ver Pavões em Arcadia 
Dirija (lentamente) em torno dos bairros vizinhos a Arcadia, California, onde os moradores do Arboretum – um grande rebanho de pavão e pavões – são vistos regularmente dando um passeio. Esta viagem é melhor tomar na primavera, quando os pássaros magníficos estão mais visíveis.

Ração ou comida caseira? Qual a melhor opção para cães e gatos?





Quando o assunto é alimentação do animal os donos devem tomar muito cuidado, pois uma dieta inadequada pode causar graves problemas de saúde no pet. Os problemas de saúde decorrentes de alimentação incorreta podem ir desde os desarranjos intestinais, taquicardia, anemia, convulsões, depressão do sistema nervoso ou mesmo a morte”, explica a veterinária Marily Leonhardt.

No Brasil, têm surgido vários adeptos do movimento “antirração”, que consiste em oferecer ao animal principalmente carnes cruas e legumes. O site Cachorro Verde é um dos principais divulgadores desse tipo de dieta.

Marily explica que a comida caseira pode ser oferecida ao animal desde que seja por orientação de um veterinário, para que ele sugira o tipo de dieta caseira apropriada. “A comida caseira precisa ser balanceada, portanto exige mais cuidados quando é fornecida ao pet. A alimentação dos animais deve conter mais carnes (cozidas). Os animais não podem comer a mesma quantia que seu dono. A dieta deve ser calculada sobre o peso ideal do cão. Até 5 kg, apenas 4% do peso dele deve ser a quantia da comida caseira, de 5 a 15 kg, 3,5% do peso é a quantia ideal, de 15 a 25 kg é de 3% e acima de 25 kg apenas 2,5% é necessário”, diz.

De acordo com Marily, a ração é ainda a melhor opção para alimentar cães e gatos porque são balanceadas para as diferentes raças e faixas etárias. Além de ser fabricada nas versões úmida e seca, a segunda opção é mais fácil de ser manuseada pelo proprietário quando é necessário deixar alimento à disposição do animal por um longo período, sem correr risco de estragar.  “A ração possui todos os nutrientes de que os animais precisam por ser balanceada e seguir rigorosamente o controle de fabricação.”

Além da ração, a veterinária recomenda inserir frutas a dieta do animal, por ser fonte de vitaminas e sais minerais.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/05/1449946-em-busca-de-estilo-saudavel-donos-de-pets-trocam-racao-por-comida-caseira.shtml

http://www.cachorroverde.com.br/





quinta-feira, 22 de maio de 2014

Saiba quais os sintomas do resfriado canino





Contato com vírus, bactérias ou inflamações podem ser meios de transmissão da doença

Em tempos de frio, além dos seres humanos, animais também podem ser afetados, como cães, por exemplo, que estão avulsos ao resfriado canino.

De acordo com especialistas, os cachorros podem sofrer bastante com esse tipo de enfermidade.
Os sintomas são parecidos com os que as pessoas manifestam quando estão com gripe e podem ser transmitidos por meio do contato com o vírus e bactérias ou apenas por alguma situação inflamatória, que posteriormente, podem causar a doença chamada 'Traqueíte', responsável pela febre e mal-estar. Já as infecções bacterianas, causa da famosa 'Tosse dos Canis' apontam sintomas como tosse, espirros e falta de apetite.

A Tosse dos Canis é causada principalmente por três agentes infecciosos: uma bactéria chamada Bordetella bronchiseptica e dois vírus, Parainfluienza e Adenovírus, podendo agir em combinação ou isolados.
Normalmente, o contágio se deve a aglomerações de cães, principalmente em caso de canis e petshops. Se o animal estiver doente, em decorrência de tosse ou espirro, podem transmitir para aqueles sadios. Essa doença pode aparecer em qualquer período do ano, mas com uma frequência maior, nos meses com temperatura baixa, solicitando um cuidado maior.

Os sintomas observados são, tosse seca dando a impressão que o animal está engasgado ou espuma branca expectorada, e costumam piorar se houver muita agitação. Se não for cuidada, pode ocasionar uma broncopneumonia levando o animal a ter apatia ou outros sintomas mais graves, como secreção nos olhos.
Filhotes e animais com uma debilitação maior, a pneumonia pode aparecer, complicando ainda mais o quadro de saúde. Se isso acontecer, requer um tratamento imediato, para que seja mais eficaz. Assim como em humanos, a pneumonia pode resultar na morte.

É importante procurar um veterinário, sempre que notar um comportamento diferente no cão. Na maioria das vezes, um atendimento ágil, ajuda a combater a propagação da doença. Medicação em casa, não é correto. Somente um especialista poderá diagnosticar o problema. Há casos que criadores fazem a ingestão de medicamentos que não são corretos em seus animais e acabam auxiliando na piora no quadro de saúde.
Outra maneira para a prevenção contra essas doenças vulneráveis no frio, é a vacinação. É sempre importante manter o animal vacinado. Para cada doença existe uma vacina diferente e estão disponíveis de acordo com o período que estão mais propícias para a contaminação.

O cão deve ser vacinado ainda filhote, sendo aplicável em duas ou três doses, para que aja a proteção quase que 100%.

Para quem costuma levar o cão ao petshop ou dar banho semanalmente em casa, precisa tomar cuidado no outono e inverno. Escolher um horário mais quente, para não ficar exposto ao vento e frio, enquanto estiver molhado.


Há cães que não suportam o uso de roupas específicas. O ideal é sempre tentar adaptar. Camisetas dos donos podem ser utilizadas para deixar mais largo, evitando o descontentamento do animal. 

Adotar ou comprar?





Dúvida se faz também, em relação a raça e idade do animal

Há quem defenda a atitude de adoção ou compra de um animal de estimação.
Normalmente, o cão ou até gato que são adotados, não têm raça definida, motivo de preconceitos ainda na atualidade. Aqueles que desembolsam grandes valores, preferem comprar animais que possuem preços “altíssimos”.

Desde muito tempo, os chamados Sem Raça Definida “SRD” ficam disponíveis em feiras aos finais de semana, em frente à casas de ração, esquecidos em Centro de Zoonoses ou abandonados, porque o dono percebe que não serão doados e os jogam em ruas. Assim que começa o problema. Grande número de animais, se dá ao abandono. Por não serem castrados, ocorre a propagação de fêmeas prenhas e o final da história, todos já sabem. Animais de rua avulsos à qualquer doença.

Quando surge o desejo de adoção é nítida a preferência por filhotes e infelizmente, existem os irresponsáveis que esquecem da fase trabalhosa do crescimento. Outra motivação de abandono ou maus tratos. Sem comentários para isso. Pobres desses animais, principalmente os de rua, que criam esperanças de um abrigo tomado por carinho e sem sombra de dúvidas, chegam gratos por receberem a possibilidade de terem um lar.

Os conhecidos vira latas, além de fortes e saudáveis pela mistura de raças, são sensíveis, mas ao mesmo tempo, cães de guarda. São os verdadeiros amigos fiéis. Inteligentíssimos. Mas como já foi dito, por não terem pedigree sofrem injustiças e quase não possuem valor de mercado. 

São raros, só que existem pessoas que colocam seus animais de raça para cruzarem e na hora que nascem filhotes, doam. Ótima opção. No meu entender, não consideram o animal como mercadoria e querem somente que sejam felizes, independentemente de qual raça são e quanto deveriam valer.

Diferente do que muitos pensam, a compra de animais de raça, não é a garantia de ter um animal de qualidade. Eles podem vir com problemas genéticos, como qualquer outro, até mesmo, um SRD.

Com todas essas informações, o que posso concluir? Como uma protetora de animais, sou contra a venda de animais. Eles não são mercadorias e não entendem que para alguns tolos, é preciso ganhar dinheiro com essa prática. Todos merecem um lar. E vou deixar bem claro: quem quer adotar ou comprar, tudo bem. Mas, só façam isso, se realmente forem cuidar. Assim como humanos, os animais possuem as necessidades básicas. E quem perceber de familiar ou vizinho, alguma atitude que caracterize maus-tratos, por favor, denunciem.

Por todo o mundo existem muitos gatos e cachorros precisando de um lar. Adoção é uma atitude linda e irá acrescentar na vida de quem a praticar. Por isso, não participem dessa cruel fábrica animal, que só visa o lucro. Cada um pensa de uma maneira, respeitamos isso, mas, raça não define ser melhor ou pior. Adote também os vira-latas.



quarta-feira, 21 de maio de 2014

Carrapato não é brincadeira, aprenda a se prevenir




Os carrapatos se alimentam de sangue e são aracnídeos. São conhecidos como parasitas porque se instalam na pele dos animais (ou de humanos) e se alimentam deles. O tipo mais encontrado nos animais (principalmente no cachorro) é o Rhipicephalus sanguineus, conhecido como carrapato-vermelho-do-cão. Em regiões mais rurais pode ser encontrado o Amblyomma, ou carrapato estrela. Eles são transmissores de doenças e devem ser combatidos.
Conhecida popularmente como doença do carrapato, a Erlichiose é transmitida pelo carrapato-vermelho-do-cão. Nos cães, o carrapato transmissor da doença é o Erlichia canis. A transmissão se dá quando o carrapato ataca um cão já contaminado pela Erlichia se contaminando e, posteriormente, ao atacar um cão sadio, faz com que a doença penetre em sua corrente sanguínea, causando anemia pela destruição das células vermelhas.
Além dessa doença, existem mais doenças que podem ser transmitidas por várias espécies do carrapato, fique atento para tratar:

*Gostaríamos de ressaltar que nada substitui consulta e tratamento médico-veterinário

Babesiose: Causa uma severa anemia que pode danificar o fígado, os rins e o baço. O primeiro sintoma é uma febre de 41 º C ou mais. A urina fica escura por causa da presença de sangue e algumas vezes a doença causa sintomas neurológicos, como ranger de dentes ou comportamento trôpego. Ela costuma matar os cachorros em quatro dias. Para tratar a babesiose, usam-se drogas antiprotozoárias. No Brasil, a maior incidência de casos de Babesiose se dá no nordeste, sendo menos comum nos estados do Sul e do Sudeste.

Erliquiose: Produz uma ampla variedade de sintomas, desde sangramento nasal, febre de até 40,5º C até a supressão do sistema imunológico. A opção para tratamento são antibióticos, como tetraciclina. São encontrados casos da doença em todas as regiões do Brasil.

Doença de Lyme: No Brasil, foram encontrados focos em São Paulo, Santa Catarina e no Rio Grande do Norte. O carrapato precisa sugar de 12 a 24 horas para transmitir a doença. Cães com doença de Lyme geralmente mancam, ficam desanimados e têm febre alta. Raramente apresentam erupção na pele, em formato de olho de boi, mas o pelo dificulta a percepção deste problema. O tratamento é feito com antibióticos.

 Febre maculosa: Causa febre alta, rigidez, respiração difícil, vômito, diarreia, edema na pata e no focinho, sangramento nasal, na urina e nas fezes. Para que se fique infectado, o carrapato precisa sugar no mínimo quatro horas. Antibióticos, como doxiciclina, revertem os sintomas em um ou dois dias, se a doença for diagnosticada logo no começo. Essa doença pode ser muito grave, levando à hospitalização, registrando sequelas e casos fatais. No Brasil, os casos mais notados estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Pernambuco.

 Paralisia do carrapato: Acredita-se que seja causada por uma neurotoxina existente na saliva do carrapato que, vagarosamente, paralisa o cachorro em um período de 48 a 72 horas. Se todos os carrapatos forem removidos, a paralisia normalmente desaparece em cerca de um dia.


Removendo o carrapato de maneira correta:


Ao retirar o carrapato manualmente, não use os dedos e sim uma pinça com pontas cegas ou uma pinça hemostática;
Cuide também de você. Coloque luvas médicas descartáveis e mantenha cuidado para não esmagar o carrapato na hora da remoção;
Agarre o corpo bem próximo à pele do animal e puxe-o para fora, em linha reta, suavemente, na direção oposta da extremidade da boca do carrapato. Isso fará com que a boca do carrapato se solte mais facilmente, ao invés de arrancar a cabeça enterrada na musculatura do seu animal;
É bem provável que o carrapato saia com um pedacinho de pele, mas não se preocupe. É raro acontecer também de a cabeça se soltar do corpo e ficar dentro da pele, mas não se preocupe, isso não deverá causar grandes problemas. Ou o corpo do animal absorverá o material ou o expelirá em alguns dias.

Cuidados posteriores:

Lave o local da picada com sabão líquido antisséptico a base de clorexidina ou passe um cotonete com um pouco de água oxigenada;
Aplique uma pomada antibiótica de neomicina e bacitracina;
Quando se remove o carrapato, é normal ficar uma saliência do tamanho de uma espinha. Deve desaparecer em 1 ou 2 dias, mas caso isso não aconteça e a saliência ficar do tamanho de uma ervilha, saia correndo para o veterinário. É provável que ele receite um antibiótico, como tetraciclina.
Uma picada de qualquer tipo de carrapato pode causar paralisia, que geralmente atinge primeiro as patas traseiras. Se o animal começar, repentinamente, a puxar as patas traseiras ou tiver dificuldades de se movimentar, saia correndo para o verinário, como sugerimos também no caso acima. A maioria dos casos durará pouco tempo depois que o carrapato for removido.

Como evitar a proliferação do carrapato em seu cão e no ambiente:

Cheque regularmente a pelagem do seu cão em busca de carrapatos;
Use coleiras de proteção carrapaticidas, mas tenha certeza que seu bichinho não tem alergia;
Dê banhos carrapaticidas e nos casos de infestação, renove o banho a cada 15 dias, mas também verifique se ele não tem alergia;
Em cães com pelo longo, tose na época do verão, porque a incidência de carrapatos é maior.
Cheque, principalmente, as áreas que o cão tem dificuldade em alcançar, como orelhas, patas, costas e cabeça. Atualmente, o produto mais indicado pelos veterinários é o Frontiline Spray ou ampola.

Para o ambiente, dedetize com produtos carrapaticidas, e, se for o caso, peça uma dedetização profissional.


Uma mãozinha para quatro patas



Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil é o segundo país do mundo em população de cães e gatos. Ao todo, são cerca de 55 milhões. O problema é que da mesma maneira que a população é grande, o número de abandono e maus-tratos a esses animais também é. Por consequência, a quantidade de ONGs (Organização Não Governamental) que se dedicam a cuidar desses bichinhos cresceu no país.

A ONG S.O.S Animais Abandonados de Jundiaí/SP, existe há mais de 12 anos, e tem como objetivo principal tirar das ruas e cuidar de gatos e cachorros abandonados, sejam filhotes ou adultos, até que alguém queria adotá-los. A associação foi criada através da Rosa Candelori e de mais duas amigas, a Maria Helena e a Antônia Gaigher, que já faziam esse tipo de trabalho voluntário em outra organização. “Nós ajudávamos uma entidade, porém queríamos mais, queríamos trabalhar de maneira diferente. Então nos afastamos dessa ONG e começamos outra atividade”, conta Rosa, presidente da S.O.S.

Sem um lugar fixo para hospedar os cães e os gatos retirados das ruas, a S.O.S. Animais Abandonados trabalha com lares temporários, estes são cedidos por voluntários, que abrem as portas de suas casas, para cuidar de um bichinho até que ele esteja apto para ser doado.

Mesmo atuando para a saúde e bem-estar animal, a entidade encontra dificuldades para seguir com o trabalho, pois não tem ajuda de órgãos públicos e depende de doações da população para continuar as atividades. “Contamos muito com a ajuda das pessoas, já que não temos ajuda do governo seja ele de esfera federal, estadual ou municipal. Por isso estamos sempre precisando fazer rifas, eventos beneficentes, entre outras ações para arrecadar dinheiro”, lamenta a presidente.

Atualmente a entidade cuida de cem animais. Estes são levados para doação que ocorrem nas feiras todo 1º e 3º sábado do mês, no hipermercado Carrefour, localizado na Avenida Marginal Norte da Via Anhanguera, s/n, Km 59 – Jardim Servilha, das 9h às 15h. E também todos os sábados das 9h às 13h, no supermercado Coopercica, que fica localizado na Avenida Antônio Frederico Ozanan, 6001 – Vila Rio Branco. “Temos um retorno positivo em relação as feiras. Doamos uma média de 10 a 12 animais. E quando um cachorro ou um gato são doados, um novo espaço se abre na casa de um dos voluntários para que outro animal seja acolhido”, comenta Rosa.

Antes de fazer qualquer doação, o interessado passa por uma rigorosa entrevista. “Nós temos algumas regras e fazemos visitas nas casas das pessoas que adotaram, para ver se os animaizinhos estão sendo bem tratados”. Para adotar os cães e os gatos, alguns cuidados como: fornecer ração de boa qualidade, água limpa e fresca, manter o animal fora do calor, chuva e frio, atualizar as vacinas segundo as instruções do veterinário, não deixar o bichinho acorrentado ou sem condições de locomoção, são apenas uns dos requisitos básicos para proporcionar uma boa qualidade de vida ao novo membro da família.